quinta-feira, 17 de junho de 2010

Desportos

O rugby pode ser considerado o desporto nacional da Nova Zelândia, em segundo lugar vindo o críquete. Outros desportos populares são a corrida de cavalos, netball, futebol, automobilismo, golfe, natação, softball e ténis. A Nova Zelândia também tem feito boas participações no remo, vela e ciclismo. O país é reconhecido internacionalmente pelo bom desempenho em medalhas, em relação à sua pequena população, em Jogos Olímpicos e Jogos da Commonwealth.
A Nova Zelândia é também conhecida por seus desportos radicais e turismo de aventura. O montanhismo é também popular, sendo o escalador mais famoso do país, o falecido Sir Edmund Hillary, a primeira pessoa a chegar ao cume do Monte Everest.

Cultura

Muito da cultura da Nova Zelândia é derivada de raízes européias, sobretudo britânicas, e mais recentemente americanas, sendo a cultura Māori uma vertente de grande significado na vida pública neozelandesa, além da influência do maior vizinho, a Austrália. O vigor e originalidade das artes em filmes da Nova Zelândia, ópera, música, pintura, teatro, dança, e artes estão alcançando reconhecimento internacional.
É provavelmente devido ao clima ameno e ao baixo número de residentes que o divertimento no exterior é bastante popular entre os neozelandeses.

Economia

A Nova Zelândia é um país moderno e industrializado. As principais indústrias exportadoras são a agricultura, a horticultura, a pesca e a silvicultura. Este país possui ainda substanciais indústrias transformadoras, turismo e serviços. Além disso, o país é grande produtor de kiwi e uva. Produz também, em grande quantidade, lã, estando entre os 10 maiores produtores mundiais. O país também produz um dos melhores vinhos do mundo. A moeda oficial é o Dólar Neozelandês.
A Nova Zelândia tem uma economia competitiva em nível internacional orientada para o mercado. Muita importância tem sido dada ao comércio internacional, com os bens e serviços exportados que representam um terço da produção total. Um ambiente político estável, força de trabalho instruída e a baixa corrupção fazem da Nova Zelândia um lugar fácil onde fazer negócios, além de terem uma aliança com a Austrália em sua economia, a Anzcerta: acordo comercial sobre as relações Econômicas entre Austrália e Nova Zelândia, planejado em 1985 para criar uma área de livre comércio entre os dois países.
Nas décadas de 1980 e 1990, o país passou por uma reforma econômica radical, a fim de melhorar a concorrência. A reforma removeu subsídios, tarifas e controles de preço e implementou a flutuação da taxa de câmbio; aboliu os controles no movimento de capital e privatizou muitas propriedades do Estado. Recentemente, as orientações políticas do governo encorajam o crescimento através da inovação e da criatividade.
Dona de uma das economias mais abertas do mundo, a Nova Zelândia é defensora do livre mercado. Um acordo de livre comércio abrangente e bem sucedido permite que as empresas que trabalham na Nova Zelândia tenham acesso isento de tarifas ao mercado da Austrália e vice-versa.

Historicamente, a economia da Nova Zelândia desenvolveu-se a partir do setor agrícola. Os seus produtores primários estão incluídos entre os melhores do mundo. Companhias como a "Fonterra", a maior exportadora de laticínios do mundo, combinaram a solidez tradicional com a tecnologia e as práticas comerciais modernas.
A Nova Zelândia tem investido bastante no turismo, importante fonte de divisas, aproveitando-se das belas paisagens naturais. A atividade gera cerca 1,7 bilhões de dólares por ano.
Nos últimos três anos o valor de sua moeda flutuou entre 45 e 60 centavos do dólar americano.
O atual governo da Nova Zelândia é composto por uma aliança entre o Partido Trabalhista e a Coalizão Progressiva. O atual primeiro-ministro é John Key, eleito pelo voto popular em novembro de 2008. O líder da Coalizão Progressiva é Jim Anderton, ministro do Desenvolvimento Econômico. O Vice-primeiro-ministro é o Dr. Michael Cullen, também Ministro da Fazenda.

Subdivisões

Quando foi povoada pelos britânicos, a Nova Zelândia foi dividida em províncias. Estas foram abolidas em 1876 para que o governo pudesse ser centralizado, por motivos financeiros. Em resultado, a Nova Zelândia não possui nenhuma entidade subnacional como província, estado ou território, para lá do governo local. Apesar disso, o espírito das províncias sobrevive e existe uma feroz rivalidade entre elas em acontecimentos culturais ou desportivos.

Desde 1876, o governo central tem administrado as várias regiões da Nova Zelândia. Devido à sua herança colonial, seu governo reflecte com bastante fidelidade as estruturas britânicas de governo local, com conselhos de cidade, borough e condado. Ao longo dos anos, alguns destes conselhos fundiram-se ou tiveram as fronteiras ajustadas por mútuo acordo, e foram criados alguns novos. Em 1989, o governo reorganizou por completo o governo local, implementando a actual estrutura de dois níveis com as regiões e as autoridades territoriais.

Hoje, a Nova Zelândia tem 12 conselhos regionais para a administração de assuntos ambientais e de transportes, e 74 autoridades territoriais que administram as estradas, o saneamento básico, as autorizações de construção e outros assuntos locais. As autoridades territoriais são 16 conselhos de cidade, 57 conselhos de distrito e o Conselho das Ilhas Chatham. Quatro dos conselhos territoriais (uma cidade e três distritos) e o Conselho das Ilhas Chatham também exercem as funções de conselho regional, e são assim conhecidos como autoridades unitárias. Os distritos das autoridades territoriais não são subdivisões dos distritos dos conselhos regionais, e alguns atravessam as fronteiras dos conselhos regionais.

A Nova Zelândia está subdividida em 16 regiões:

Auckland
Bay of Plenty
Canterbury
Gisborne
Hawke's Bay
Manawatu-Wanganui
Marlborough
Nelson
Northland
Otago
Southland
Taranaki
Tasman
Waikato
Wellington
West Coast

Política

A Nova Zelândia é uma democracia parlamentar independente. O país é oficialmente uma monarquia constitucional, do qual o Chefe de Estado titular é a rainha Elisabeth da Inglaterra, que é representada pela Governadora-Geral, Silvia Cartwright.
Historicamente, a Nova Zelândia seguiu o sistema "Westminster" britânico de governo parlamentar, mas já não há uma câmara alta, desde a abolição do Conselho Legislativo, um corpo não-eleito, no 1951. O Parlamento, que se reúne nos Prédios do Parlamento da Nova Zelândia em Wellington, é agora composto somente da Câmara dos Representantes, que é composta por 120 membros eleitos por um sistema de representação proporcional desde o 1996.
Neste sistema, há 65 membros que representam distritos eleitorais, dos quais cinco são reservados para a população Maori, e os outros são seleccionados de listas de candidatos dos partidos, para produzir um resultado proporcional. Uma consequência do novo sistema é que os partidos maiores precisam o apoio dos partidos menores para formar os governos de coalizão. Dessa Câmara é seleccionado um gabinete executivo de 20 membros, que é dirigido pelo actual primeiro-ministro, John Key, do Partido nacional, de centro-esquerda.
Actualmente, cinco outros partidos têm representação na Câmara.